Venham em navios, fiquem toda a estadia neles, aportem em cidades que não são sedes, e venham só para os jogos!
O meu país está ficando cada dia mais irreconhecível e mais perigoso! Estou com medo com o medo que as manifestações populares estão tomando!!!!
Precisamos de um líder!!!
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Protesto em Itaquera
Moradores da ocupação "Copa do Povo" seguiram em caminhada desde as imediações do Parque do Carmo até as vizinhanças do estádio em Itaquera. Segundo a PM, cerca de mil pessoas participaram do ato.
Tendo as imediações da Arena como destino, o MTST negou qualquer intenção de depredação no estádio. Guilherme Boulos, um dos coordenadores do MTST, afirmou que não haveria tentativas de vandalismo. "O objetivo não é fazer provocações. Falamos com a Gaviões e respeitamos o patrimônio do Corinthians. O objetivo é chamar atenção para as nossas pautas", disse.
Tendo as imediações da Arena como destino, o MTST negou qualquer intenção de depredação no estádio. Guilherme Boulos, um dos coordenadores do MTST, afirmou que não haveria tentativas de vandalismo. "O objetivo não é fazer provocações. Falamos com a Gaviões e respeitamos o patrimônio do Corinthians. O objetivo é chamar atenção para as nossas pautas", disse.
Ato na Avenida Paulista
Os cerca de cem manifestantes que ocupam a Avenida Paulista sentido Consolação, próximo à Rua Itapeva, desde as 11h20, são funcionários do Instituto Idort, que era responsável pela gestão dos telecentros da capital. Eles fazem reivindicações trabalhistas. Os centros estão fechados desde terça-feira (1º) por problema na renovação dos contratos. Os espaços oferecem oficinas, cursos e acesso gratuito à internet.
O Tribunal de Contas do Município (TCM) suspendeu, em janeiro, a licitação para renovar os contratos de prestação de serviços de operação e manutenção dos telecentros. Por isso, a Prefeitura decidiu, então, prorrogar os contratos com as empresas Zênega e Instituto Idort, que já prestavam o serviço. O contrato da Zênega foi prorrogado até junho, mas não pôde fazer o mesmo com o Idort, porque o instituto não apresentou a documentação comprovando a regularidade fiscal.
Em nota divulgada na quarta-feira (14), o Idort afirmou que a Prefeitura de São Paulo não efetuou o pagamento dos serviços prestados no período de 18 de fevereiro a 31 de março e nem esclareceu porque não o faz, prejudicando mais ainda as centenas de funcionários que trabalhavam no programa.
Videversus: POLÍCIA PRENDE 20 BLACK BLOCS COM COQUETÉIS MOLOTO...
Videversus: POLÍCIA PRENDE 20 BLACK BLOCS COM COQUETÉIS MOLOTO...: Manifestante incendeia a bandeira do Brasil no Centro de SP – Foto: Miguel Shincariol/AFP A Polícia Militar prendeu vinte black bloc...
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
22 de fevereiro de 2014
Secretário diz que ação da PM em ato foi 'exitosa', mas vai apurar abusos (Sei!)
O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella, comemorou nesta segunda-feira (24) o resultado da operação policial que terminou com mais de 260 detidos no sábado (22), durante ato contra a Copa do Mundo. “A ação foi exitosa. Tivemos o menor número de feridos, número menor de danos.”
Grella foi questionado sobre as denúncias de que PMs cometerem abusos contra jornalistas, impedindo inclusive o registro de imagens das prisões de manifestantes. “Todas as situações individuais, notícias de abuso, serão apurados nem um inquérito", disse o secretário.
Desde os protestos de junho de 2013, nenhum policial foi punido por agressão ou abuso em manifestações. Segundo a Secretaria, em alguns casos ainda há inquéritos em andamento e em outros vítimas de abuso não compareceram à Corregedoria para registrar queixas.
“Eu queria dizer em primeiro lugar que a orientação nossa e da polícia não é evidentemente de agressão a jornalista. Muito pelo contrário. Jornalista e polícia compartilham o mesmo espaço. A polícia tentando manter a ordem e os jornalistas sendo os olhos da sociedade, procurando retratar o que acontece”, disse Grella.
Grella também foi questionado se foi orientação da PM impedir fotógrafos e cinegrafistas de registrarem imagens das prisões de seus colegas e até de manifestantes. “Não existe nenhuma ordem nesse sentido.
Nem daqui e nem da PM”, disse.
De acordo com o secretário, a PM vai convidar jornalistas para definir um protocolo “para todos trabalharem”. “Se houve erros vamos apurar. Não há orientação de isolar jornalistas e de impedir jornalistas de trabalharem.”
Ao menos cinco jornalistas foram detidos por policiais. Alguns deles relataram abusos e agressões. Caso fique comprovado que policiais militares de São Paulo agrediram jornalistas eles serão punidos, segundo Grella.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
O que estão acontecendo com as manifestações??
Este blog foi criado com o objetivo de agregar informações sobre às Manifestações Populares Brasileiras das quais eu fiz parte e no meu caso iniciei minha iniciativa em 13 de junho. Como foi amplamente divulgado, neste dia estávamos todos reunidos, organizados via internet pelo Movimento do Passe Livre (MPL), na Avenida Consolação em frente a igreja, em São Paulo.
Muito importante dizer que o MPL estava sim organizando às manifestações naquele momento de aumento das tarifas do transporte público (tanto dos ônibus quanto do metrô). Mas eles apenas, não eram a "Liderança" do movimento. Eles organizavam e colocaram sim, no debate a discussão, mas eles não podiam conter o grito que estava preso na garganta dos jovens de todo o país! Resultado...aquele dia a encrenca começou quando a "Liderança" negociava com a PM de São Paulo, se deveríamos circular em torno da praça da República (como queriam a PM) ou se deveríamos subir à Consolação e entrar na av. Paulista (como queriam a massa). Provavelmente estávamos em torno de 500 pessoas.
Enquanto se discutia, eis que num ato sem "Líderes", - e aqui não quero fazer criticas ao MPL, pois eu acredito que eles foram os grandes incentivadores de uma coisa muito maior do que sua causa, foram eles que "Acordaram o Gigante!" como dizíamos, acordaram um povo mudo e sonolento para a sua realidade! O MPL nos instigou a reivindicar como sociedade, aquilo que acharmos por direito exigir! E aí que parte dessa multidão resolveu subir à Consolação, sentido bairro, que a essa hora já estava fechada, PMs (que ainda tentavam por negociações convencer os "Líderes" jogaram bombas de efeito moral! E toda essa multidão, que subia cantando suas paródias, gritando palavras de ordem, se dispersaram na outra via da Consolação que estavam tomadas de carros estacionados, por conta desse transito que havia sido feito pra se decidir por onde caminhar! A PM jogou bomba em cima dos carros, dentro do posto de gasolina, em fim! Todos dentro ou fora de carros sofreram com aquele veneno!!!
Daí que descobri o por que de se usar vinagre, em manifestações, foi a diferença entre eu desmaiar ou continuar lúcido, alguém passou ajudando a todos nós que estava desprevenidos com algumas gotas de vinagre...e pronto! Estávamos quase salvos!
Nesse dia 7 jornalistas foram vitimas da polícia e produziu um movimento, eu particularmente tenho esse dia como "Um o dia de guerra em São Paulo! " o Choque (polícia de elite) marchava como vemos em filmes de guerra, a ordem do comandante era não fechar à Paulista, mas a polícia já havia feito isso por nós! Depois desse incidente com os jornalistas, diversos artistas postaram em suas redes sociais em sinal de solidariedade, fotos com os olhos escurecidos, a mídia criticou a bala de borracha e o Governador (Geraldo Alckimin) proibiu o uso de balas de borracha contra manifestantes!
Depois disso, o próximo dia que merece destaque, foi o primeiro dia sem polícia em manifestações. dia 17 de junho de 2013. Nesse dia o MPL programou uma manifestação no Largo da Batata, São Paulo, e aconteceu o maior movimento de iniciativa popular da história recente do Brasil. Neste dia, enquanto nós fechávamos às avenidas Faria Lima, Luís Carlos Berrini e Marginal Pinheiros, a ponte Octavio Frias de Oliveira em direção ao Palácio dos Bandeirantes, onde algumas pessoas tentaram invadir. Cantavamos o hino nacional combinado com o hino "O povo acordou!" e alguns deles carregavam flores brancas. Houve interrupção no trânsito nas avenidas Paulista, Rebouças e Doutor Arnaldo.
No Rio de Janeiro noticiaram mais de 100 mil pessoas ocupando importantes vias, como a avenida Rio Branco,onde houve chuva de papel picado. Em frente à Biblioteca Nacional, foram distribuídas flores aos policiais. Porém, houve confronto em frente à Assembleia Legislativa.
Enquanto tudo isso acontecia, ouvi pela rádio que o Congresso Nacional em brasília havia sido tomado, mas na verdade o que ocorreu foi que os manifestantes subiram a rampa e tomaram o teto do prédio, que é a foto em que eu ilustro esse blog!
Algumas imagens desse dia:
Dia inesquecível, ouvia na rádio ao vivo, o Hino Nacional que eu e outros tantos naquele momento estávamos cantando! Às pessoas fizeram do espaço público, o espaço de pensar o futuro do país!
Muito importante dizer que o MPL estava sim organizando às manifestações naquele momento de aumento das tarifas do transporte público (tanto dos ônibus quanto do metrô). Mas eles apenas, não eram a "Liderança" do movimento. Eles organizavam e colocaram sim, no debate a discussão, mas eles não podiam conter o grito que estava preso na garganta dos jovens de todo o país! Resultado...aquele dia a encrenca começou quando a "Liderança" negociava com a PM de São Paulo, se deveríamos circular em torno da praça da República (como queriam a PM) ou se deveríamos subir à Consolação e entrar na av. Paulista (como queriam a massa). Provavelmente estávamos em torno de 500 pessoas.
Enquanto se discutia, eis que num ato sem "Líderes", - e aqui não quero fazer criticas ao MPL, pois eu acredito que eles foram os grandes incentivadores de uma coisa muito maior do que sua causa, foram eles que "Acordaram o Gigante!" como dizíamos, acordaram um povo mudo e sonolento para a sua realidade! O MPL nos instigou a reivindicar como sociedade, aquilo que acharmos por direito exigir! E aí que parte dessa multidão resolveu subir à Consolação, sentido bairro, que a essa hora já estava fechada, PMs (que ainda tentavam por negociações convencer os "Líderes" jogaram bombas de efeito moral! E toda essa multidão, que subia cantando suas paródias, gritando palavras de ordem, se dispersaram na outra via da Consolação que estavam tomadas de carros estacionados, por conta desse transito que havia sido feito pra se decidir por onde caminhar! A PM jogou bomba em cima dos carros, dentro do posto de gasolina, em fim! Todos dentro ou fora de carros sofreram com aquele veneno!!!
Daí que descobri o por que de se usar vinagre, em manifestações, foi a diferença entre eu desmaiar ou continuar lúcido, alguém passou ajudando a todos nós que estava desprevenidos com algumas gotas de vinagre...e pronto! Estávamos quase salvos!
Nesse dia 7 jornalistas foram vitimas da polícia e produziu um movimento, eu particularmente tenho esse dia como "Um o dia de guerra em São Paulo! " o Choque (polícia de elite) marchava como vemos em filmes de guerra, a ordem do comandante era não fechar à Paulista, mas a polícia já havia feito isso por nós! Depois desse incidente com os jornalistas, diversos artistas postaram em suas redes sociais em sinal de solidariedade, fotos com os olhos escurecidos, a mídia criticou a bala de borracha e o Governador (Geraldo Alckimin) proibiu o uso de balas de borracha contra manifestantes!
Depois disso, o próximo dia que merece destaque, foi o primeiro dia sem polícia em manifestações. dia 17 de junho de 2013. Nesse dia o MPL programou uma manifestação no Largo da Batata, São Paulo, e aconteceu o maior movimento de iniciativa popular da história recente do Brasil. Neste dia, enquanto nós fechávamos às avenidas Faria Lima, Luís Carlos Berrini e Marginal Pinheiros, a ponte Octavio Frias de Oliveira em direção ao Palácio dos Bandeirantes, onde algumas pessoas tentaram invadir. Cantavamos o hino nacional combinado com o hino "O povo acordou!" e alguns deles carregavam flores brancas. Houve interrupção no trânsito nas avenidas Paulista, Rebouças e Doutor Arnaldo.
Enquanto tudo isso acontecia, ouvi pela rádio que o Congresso Nacional em brasília havia sido tomado, mas na verdade o que ocorreu foi que os manifestantes subiram a rampa e tomaram o teto do prédio, que é a foto em que eu ilustro esse blog!
Algumas imagens desse dia:
Dia inesquecível, ouvia na rádio ao vivo, o Hino Nacional que eu e outros tantos naquele momento estávamos cantando! Às pessoas fizeram do espaço público, o espaço de pensar o futuro do país!
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Black blocs agora adotam ações solidárias contra críticas de vandalismo
Pela internet, adeptos da tática já fizeram doação de sangue e organizaram ajuda para vítimas de enchentes
Dario Oliveira/Futura Press
Black blocs entregam presentes na praça da Sé em São Paulo
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Em vez do tradicional Papai Noel, jovens mascarados e vestidos de preto entregando presentes para crianças e distribuindo alimentos para famílias carentes. Foi assim que alguns adeptos da estratégia black bloc passaram a véspera do Natal em São Paulo, na Praça da Sé, região central da cidade. Taxados de violentos, os adeptos da polêmica estratégia de manifestação, que consiste em destruir símbolos do capitalismo e do Estado durante os protestos, têm organizado e apoiado ações solidárias para ajudar as classes menos favorecidas. Consequentemente, parecem tentar romper com as críticas de que são apenas “vândalos”, segundo a professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Esther Solano Gallego.
“Acho muito relevante o assunto das ações sociais. É interessante ver como tentam se posicionar perante a sociedade de outra forma, tirar o estigma de ‘vândalos-depredadores’”, explica a pesquisadora, que foi em inúmeros protestos e entrevistou vários dos adeptos dessa estratégia.
Por meio de uma página no Facebook, eles já organizaram e participaram do “Black Blood”, quando fizeram doação de sangue em massa em hospitais da capital paulista, e da “Operação Salve Espírito Santo”, ocasião em que recolheram doações para as vítimas das enchentes do Estado. Mas, na opinião da pesquisadora, essas iniciativas não sugerem que eles vão deixar de usar a estratégia black bloc nos protestos que devem tomar as ruas do País em 2014. Isso porque, para os jovens que aderiram à tática, ambas as ações são contra “a opressão”.
Bom 2014 manifestantes!!!
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